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terça-feira, 30 de junho de 2020


SENADO ROMANO RECUSA DECRETAR JESUS CRISTO COMO DIVINO

Alguns escritos dos pais da igreja primitiva nos relatam que Tibério César, ao tomar conhecimento, por cartas, de oficiais romanos na Palestina, e por Pôncio Pilatos, acerca dos extraordinários feitos do Mestre Divino, e dos seus milagres, morte, ressurreição e ascensão aos céus, e de como Ele foi reconhecido como Deus filho por milhares; tendendo o próprio imperador para essa certeza, aconselhou-se ele sobre o caso com todo o senado de Roma, e propôs que Cristo fosse adorado como Deus. Os senadores, não concordando com a proposta, recusaram-na porque, contrariando a lei dos romanos, Ele foi consagrado como Deus (disseram eles), antes que o senado de Roma o tivesse aprovado por decreto. Assim os vaidosos senadores (satisfeitos sob o reinado do imperador e recusando pacífico Rei de glória, Filho de Deus) foram posteriormente atormentados e apanhados em armadilhas pela sua injusta recusa, exatamente do modo que eles escolheram. Pois como preferiram o imperador e rejeitaram o Cristo, assim a justa permissão Divina atiçou contra eles os vaidosos senadores de Roma, seus próprios imperadores, de tal forma que foram eles quase todos destruídos juntamente com suas famílias, e também a população da cidade era constantemente afligida, e isso pelo espaço de quase trezentos anos (pelos seus cruéis e déspotas imperadores).
O próprio imperador Tibério, que, durante grande parte do seu reinado, foi um príncipe discreto e tolerável, tornou-se depois um tirano severo e cruel, que não favoreceu nem mesmo a própria mãe, nem poupou os seus sobrinhos ou os príncipes da cidade que eram seus conselheiros pessoais, preservando a vida de apenas dois ou três de vinte. Suetônio relata que Tibério era tão duro por natureza e tão tirano que num único dia ele registrou o nome de vinte pessoas que deveriam ser conduzidas ao local da execução. Durante o seu reinado, Poncio Pilatos, sob o qual Cristo fora crucificado, foi preso e enviado a Roma, deposto de seus cargos, e depois banido da cidade para Vienne, em Dauphiny, onde acabou se matando. O velho rei Agripa também foi atirado na prisão por Tibério, mas depois de muita penúria foi-lhe restituída a liberdade.             Depois da morte do imperador Tibério; sucederam-se Calígu1a, Cláudio e Nero. Esses três últimos imperadores foram crudelíssimos, e igualmente flagelos do senado e do povo de Roma. O primeiro ordenou que ele mesmo fosse adorado como deus, que se erigissem templos em seu nome. Costumava sentar-se no templo entre os deuses, exigindo que imagens dele fossem expostas em todos os templos, inclusive no de Jerusalém. Tal fato causou grande confusão entre os judeus, que ante o Cristo flagelado haviam bradado: “Só temo um rei que é César”; e então a abominação da desolação de que se fala no evangelho começou a se estabelecer no lugar santo. A crueldade do seu caráter e o descontentamento com seu próprio povo, os romanos, eram tais que ele dizia abertamente que desejava que todo o povo de Roma tivesse apenas um pescoço, para que ele, a seu bel prazer, pudesse cortá-lo. Por esse mesmo Calígula, Herodes Antipas, que assassinou o profeta João Baptista e zombou do Cristo de Deus, foi condenado ao exílio perpétuo onde morreu miseravelmente. Também o sumo sacerdote judeu Caifás, que com malícia interrogou e condenou o Mestre Divino, foi na mesma época removido do cargo de sumo sacerdote.
A ferocidade descontrolada de Calígula não cessou, não foi extirpada pelas mãos do tribuno e de outros cúmplices que o mataram no quarto ano do seu reinado. Pois depois de sua morte foram encontrados no seu gabinete dois livrinhos, um intitulado “A Espada”, o outro, “O Punhal”. Neles estavam escritos os nomes dos senadores e nobres de Roma que ele pretendia levar à morte. Além disso, foi encontrado um cofre no qual estavam guardados diversos tipos de veneno em vários frascos de vidro, com a finalidade de destruir um espantoso número de pessoas. Esses venenos ao serem lançados ao mar, causaram uma grande mortandade de peixes. Dos outros imperadores que o sucederam, Nero foi o mais insano e cruel de todos.

    (Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).



quinta-feira, 28 de maio de 2020


          

AMBIÇÃO SEM LIMITES (PARTE III)

Um canzarrão de pêlo marrom  escuro e de aspecto assustador ao passar por uma banca que vendia carnes, abocanha um grande naco e sai em louca disparada com a deliciosa presa na boca. Ao passar por uma pinguela sobre o riacho olha para baixo e contempla um canzarrão negro de aspecto horripilante com um gigantesco e apetitoso pedaço da carne na boca. O estúpido sem se dar conta de que contemplava a própria imagem refletida na água; sem hesitar pula sobre a suposta vítima soltando um apavorante latido a fim de intimidar-la. Ao abrir a boca e pular na água, o parvo perde a visão do suposto adversário, mas com agonia contempla o suculento naco de carne se perder nas profundezas do riacho.



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Já está a disposição do público o livro: “Parábolas, Fábulas e Estórias Que Edificam a Alma”. De Paulo Sergio Rocha Arantes. Nessa obra o autor procura de uma forma agradável e compreensível transmitir e inspirar nos leitores, preceitos cristãos independente da religião ou ideologia dos mesmos, (contém vários desenhos ou ilustrações). É um livro onde se pode ler em casa, no ónibus, em salas de espera, na cabeceira da cama ou em qualquer lugar. 

Está a disposição pelo E-mail: rrpp12@hotmail.com, e pelo fone:     
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A BUSCA

“Religião, filosofia e ciência não são explicações sucessivas dos mesmos fenômenos, mas vias diversas de encontro com a realidade: não se trata, portanto de três atividades que se excluem reciprocamente, mas de três planos de consciência típicos do homem enquanto tal e compatíveis em todas as épocas da história humana.” (Gianfranco Morra; filósofo e professor de sociologia em Bolonha, Itália.)
O ser humano desde a mais tenra idade vive uma busca: a busca pela satisfação pessoal, pelos prazeres, pela felicidade, pela verdade, e, finalmente, a busca pelo princípio e fundamento de todas as coisas, e o porquê de sua própria existência tão limitada. 
Milhares em busca de uma resposta satisfatória trilham caminhos diversos; e três destes caminhos que o homem trilha em busca de uma resposta satisfatória são os mais usados ou conhecidos e são: os da Religião, da Filosofia e o da Ciência.
No sentido universal, o homem tem sido descrito como um religioso nato; antropólogos, sociólogos, psicólogos, missionários e clérigos em geral têm presenciado e descrito a presença da religião, em todas as nações e tribos do planeta. A religião constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual elabora sentimentos, pensamentos e ações. Essa definição abrange tanto as religiões dos povos ditos primitivos; quanto às formas mais complexas de organização dos vários sistemas religiosos e atuais; embora variem muito o conceito sobre o conteúdo e a natureza da experiência religiosa.
De uma forma ou de outra, é um dos grandes fenômenos da vida humana, sempre tocando no mais profundo do seu ser, inspirando pensamentos e emoções profundas, levando-o a ações das mais variadas possíveis, desde as mais radicais e estranhas, até as mais ingênuas possíveis.
Embora seja considerada por muitos como uma dádiva para a humanidade, já existem os que a consideram como um fator prejudicial e pernicioso na vida do homem, e de muitas nações, porém nem os mais ferozes inimigos da religião podem negar o valor e a influência positiva que a mesma exerce na vida de indivíduos e nações inteiras. Até mesmo David Hume, o filósofo cético e radical oponente da fé sobrenatural, disse certa vez que se tomasse cuidado com as pessoas inteiramente vazias da religião; e que quando fossem encontradas, ficassem certos de que estas estão apenas alguns degraus afastados dos brutos.
Saímos da modernidade e entramos no séc. XXI, vivemos no maravilhoso período da pós-modernidade, e o vaticínio de ilustres pensadores, filósofos renomados, e cientistas, de que (no máximo) na modernidade a Ciência e a Razão suplantariam a religião, e principalmente o cristianismo; parece estar longe de se cumprir. (o Iluminismo declarou que em cem ou duzentos anos a fé seria extinta do planeta).
Muitos ainda declararam que a ciência evoluiria tanto que desde as enfermidades mais simples até as consideradas incuráveis seriam todas extirpadas do seio da humanidade. Esperamos e desejamos essas conquistas, todavia tais anseios e afirmações não se concretizaram, e ainda ocorreu o contrário, pois agora se detecta uma angústia e uma crise existencial ainda mais profunda dentro da própria pós-modernidade do que antes; e estão perdendo a fé na mesma, pois o tão esperado progresso e o avanço tecnológico, não conseguiu ainda a cura para muitas enfermidades antigas como o câncer, e nem para outras que surgiram, como a Aids. Os hospitais, centros de saúde e clínicas de psicologia estão repletos de pessoas que agonizam sem esperança. A “Razão” e o “Progresso” não lhes aliviam a dor, a pobreza, a miséria, a violência, o vazio; tampouco lhes responde as perguntas mais remotas e simples como:
– Quem somos? – De onde viemos? – Existe vida após a morte? – Porque uns têm muito e outros quase nada ou nada? – Estamos sós no universo? – Onde está Deus? – E tantas outras que a modernidade e pós-modernidade e os avanços tecnológicos ainda não conseguiram responder.
Eminentes cientistas, às centenas, se contradizem, milhares de pessoas ilustres tèm opiniões diversas, mesmo os mais devotos cristãos tem contradições entre seus assuntos, e isto é uma evidência de que a verdade não se encontra somente pela investigação ou pelo palpável, mas também pela meditação, intuição e percepção. A longa busca do homem por “algo mais” terá necessidade de uma revelação além do homem, encontrada unicamente na eterna graça e misericórdia, oriundas do Criador. Somente sob uma revelação individual e especial de Deus é que o homem poderá viver sob a plenitude da comunhão com o criador e prestar-lhe o devido culto. Deus não é apenas a causa de tudo que existe fora de si, mas sua criação permanece em suas mãos, sujeita a seu governo e dependendo dele para continuação da existência. A miséria, a violência, e o sofrimento humano são causados pelo próprio homem através de sua dureza de coração, decisões e escolhas erradas que se refletem em todos nós.

     (Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).