Um canzarrão de pelo escuro e de aspecto assustador ao passar por uma banca que vendia carnes, abocanha um grande naco e sai em louca disparada com a deliciosa presa na boca. Ao passar por uma pinguela sobre o riacho olha para baixo e contempla um canzarrão negro de aspecto horripilante com um gigantesco e apetitoso pedaço da carne na boca. O estúpido sem se dar conta de que contemplava a própria imagem refletida na água; sem hesitar pula sobre a suposta vítima soltando um apavorante latido a fim de intimidar-la. Ao abrir a boca e pular na água, o parvo perde a visão do suposto adversário, mas com agonia contempla o suculento naco de carne se perder nas profundezas do riacho.
(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário