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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA




Já está a disposição do público o livro: “Parábolas, Fábulas e Estórias Que Edificam a Alma”. De Paulo Sergio Rocha Arantes. Nessa obra o autor procura de uma forma agradável e compreensível transmitir e inspirar nos leitores, preceitos cristãos independente da religião ou ideologia dos mesmos, (contém vários desenhos ou ilustrações). É um livro onde se pode ler em casa, no ônibus, em salas de espera, na cabeceira da cama ou em qualquer lugar. 

Está a disposição pelo E-mail: rrpp12@hotmail.com     
PEÇA Pelo WhatsApp: (64) 999612557(vivo)  enviamos para todo o Brasil pelos correios.

IDOLATRIA E VERDADEIRA ADORAÇÃO



Idolatria é adorar um falso Deus....  É fazer orações ou petições,  ou ainda  atribuir a outro, poderes, feitos e glória que pertencem somente ao Deus único e criador.
Tanto no velho como no novo testamento existem proibições e restrições acerca da idolatria. No livro de Êxodo 20:4  diz: 
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
E no verso 5  que é a segunda parte do mesmo diz:
"...Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus,"                                                                                                                  
O Problema não é fazer a imagem de escultura ou outro tipo de representação, mas se encurvar a ela, e lhe prestar culto ou adoração; fazer petições ou promessas,  ou  ainda  festas em sua homenagem.
 No novo testamento em  Lucas:4:8 diz: 
"Respondeu-lhe Jesus: Está escrito:Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele prestarás culto."  E   em I Timóteo 2:5  "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem."                                                                               
O próprio Senhor Jesus (No evangelho segundo  João 14:13) disse "E assim, seja o que for que vós pedirdes em meu Nome, isso Eu farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. ". Se a palavra declara todas estas coisas porque então orar a Pedro, a Paulo ou a Maria, ou a tantos outros ???

Mas o que é adoração? Creio que é um ato ou ação pessoal ou coletiva, que somente Deus pode identificá-lo, pois vem do coração. Adorar é reconhecer que tudo foi criado por Deus, que pertencemos a Ele,  e que tudo o que fazemos e realizamos é em sua  direção, e admitir que dependemos totalmente dele. É exaltar seu santo nome,  cantar louvores que exaltem sua grandeza, misericórdia, benevolência e outros atributos  inerentes a ele.
Onde adorar??? Em qualquer lugar e em todo o tempo, Nosso Senhor disse:
(Mateus 6:6) "Tu, porém, quando orares, vai para teu quarto e, após ter fechado a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará plenamente." (Adoração pessoal) e disse também: (Mateus 18:20) "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles”. (Adoração coletiva, seja no templo, no lar, no campo etc.)

No livro de Hebreus, capítulo primeiro (Novo testamento), entendemos porque se deve adorar o filho que é a imagem perfeita do Pai celestial (Em minha opinião um dos mais belos cânticos de exaltação a majestade do Filho declarado pelo próprio  Pai):
1 Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,
2 A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
5 Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?
6 E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz:E todos os anjos de Deus o adorem.
7 E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo.
8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.
9 Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
10 E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos.
11 Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão,
12 E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.
13 E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?
14 Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

quinta-feira, 20 de outubro de 2016


SERIA COINCIDÊNCIA?

O cientificismo é a afirmação segundo a qual a ciência dá a conhecer as coisas como são; e propõe resolver todos os reais problemas da humanidade, declarando ainda ser suficiente para satisfazer todas as necessidades legítimas da inteligência humana. Enfim, é afirmado como a visão que só reconhece como verdade o que pode ser demonstrado pela ciência. As Sagradas Escrituras é um livro de fé, e a fé não exige explicação e nem provas; porque “A fé é a certeza de coisas que se esperam, e a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, muitos dos antigos cristãos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não são aparentes”. Porém existem fatos inseridos nela que a ciência pode demonstrar (contudo não consegue explicar).

O número sete com seus múltiplos é uma das cifras mais importantes da numerologia bíblica, e nas escrituras sagradas nós o encontramos em toda parte, às vezes bem visível aos nossos olhos e às vezes um pouco camuflado: Maria Madalena foi possuída de sete demônios, uma mulher ficou viúva sete vezes; no livro de Gênesis sete é a cifra da criação, no Egito houve sete anos de abundância e sete anos de penúria, o sábado era o sétimo dia. No livro de Apocalipse vemos: sete igrejas, sete estrelas, sete candelabros, sete selos, sete trombetas... E assim encontramos o sete em evidência por toda a Bíblia, centenas e centenas de vezes. Certo ateu russo, residente nos EUA, grande cientista e matemático, conhecedor do grego e hebraico, começou um dia por mero interesse literário a estudar os originais da Bíblia, e à medida que lia, percebia a presença do sete por toda a parte no texto hebraico. Ao trocar a letra por número, aparecia sempre o sete ou um seu múltiplo. Recorreu ao texto grego e lá encontrou o mesmo fenômeno. Estava diante de um grande mistério que haveria de mudar totalmente o rumo de sua vida. Para se ter uma idéia de sua descoberta, somente na oração sacerdotal de Jesus contida no capítulo 17 do evangelho segundo João temos na língua grega 490 palavras (70x7), 2079 letras (297x7), 1162 vogais (166x7), 917 consoantes (131x7), 98 verbos (14x7), 77 substantivos (11x7), 70 conjunções (10x7), 126 pronomes (18x7), 70 advérbios e artigos (10x7), 49 pronomes que se referem a Cristo (7x7), 91 palavras que se referem à trindade (13x7), 7 ao mundo, 7 ao Pai. Juntamente com outros dois profundos conhecedores do grego, ele tentou escrever um texto com as mesmas características. Trabalharam 13 semanas para com muita dificuldade comporem uma única frase, para logo após desistirem completamente. Tais pesquisas o levaram a abandonar o ateísmo e a se converter ao cristianismo. Para o êxito de sua descoberta utilizou-se da matemática, uma ciência exata.

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).
                   SERIA COINCIDÊNCIA? (PARTE II)

Os originais da Bíblia foram escritos em hebraico, aramaico e grego e não contêm as divisões de capítulos e versículos; tais divisões, tanto no Velho Testamento como no Novo Testamento, foram inseridas dinamicamente séculos depois de Cristo.      

Em 1250, a Bíblia foi dividida em capítulos pela primeira vez por um Cardeal chamado Hugo, cujo propósito era o de uma concordância bíblica, e depois em 1560, um grupo de reformadores em Genebra, fez uma edição da Bíblia dividida também em versículos, conhecida como a Bíblia de Genebra. Posteriormente, em todas as principais traduções das escrituras sagradas foram inseridas as divisões dos capítulos e versículos para facilitar o seu manuseio. E é aí que entra um fato bastante interessante. Segundo a divisão oficial da Bíblia, o maior capítulo é o Salmo 119, o menor é o Salmo 117, e o capítulo central da bíblia é o Salmo 118, e curiosamente existem 594 capítulos antes do Salmo 118 e 594 capítulos depois do Salmo 118 e a soma dos dois números é 1188, e é justamente aí que encontramos o capítulo e o versículo central da Bíblia; Salmo 118:8 que diz: “Melhor é buscar refugio no Senhor do que confiar no homem”.  

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).
                   SERIA COINCIDÊNCIA? (PARTE III)

O primeiro Livro a ser impresso no mundo foi a Bíblia, conhecida também (depois deste fato) como a Bíblia de Gutenberg.
Era uma edição da Vulgata (Bíblia) latina, realizada por Johannes Gutenberg em 1455. sendo  o primeiro livro impresso em tipos móveis, com 1.282 páginas.

No mundo existem mais ou menos 2000 línguas e dialetos, o livro mais traduzido até hoje é a Bíblia.
Está há mais de cinco séculos em primeiro lugar na lista dos livros mais impressos, traduzidos, vendidos, lidos e comentados do mundo; a Bíblia, livro sagrado do cristianismo, inaugurou a invenção da tipografia por Gutenberg, e desde então seu texto já foi impresso em mais de 300 idiomas e gerou a publicação de milhares e milhares de obras de divulgação, interpretação e comentários. Desde os primeiros textos, escritos em rolos de papiro, até as modernas edições comentadas do século 21. Desde os tempos em que o primeiro livro chamado “Gênesis”, escrito por Moisés, até o último chamado “Apocalipse” de São João; têm, os textos bíblicos, mantido uma extraordinária vitalidade a qual tem alimentado e inspirado a fé de muitas pessoas, povos e nações. Muitos afirmam que essa força decorre do constante diálogo entre o leitor e o livro que interpela a consciência dos homens, e dos homens que o interrogam em busca de respostas a suas indagações transcendentes.
A Bíblia é o livro sagrado do judaísmo (o judaísmo reconhece e segue somente o Velho Testamento, pois até hoje não entenderam que Jesus Cristo é o messias prometido e que o Novo Testamento é o cumprimento e a complementação do mesmo) e do cristianismo, é uma coleção de vários escritos, repartidos em duas partes que formam seu todo: O Antigo, ou Velho Testamento, escrito e reunido por etapas, durante mais ou menos dez séculos antes de Cristo; e o Novo Testamento, escrito durante o século posterior a sua morte e ressurreição.
        É um livro que Deus inspirou e revelou aos homens somente o que queria que eles soubessem. Inspirou e determinou que eles escrevessem de acordo com sua vontade e supervisão sobrenatural, permitindo que eles utilizassem seu estilo próprio de escrever. Não permitiu, todavia, que eles escrevessem o que queriam, mas somente o que fosse de acordo com sua vontade e propósito. Sendo assim, tanto os escritos originais, como as cópias dos mesmos, desde as primeiras cópias e traduções até as mais atuais são admiravelmente perfeitas e criteriosas. Pois, até as melhores traduções das escrituras sagradas, (que são aprovadas e consideradas como fidedignas pelos melhores especialistas), têm sido de acordo com sua vontade, orientação e supervisão sobrenatural e invisível, (porém muito perceptiva).
Sempre houve períodos em que Deus quis apresentar e revelar alguns de seus planos e propósitos aos homens. Foi assim nos tempo de Adão, de Enoque, de Noé e de centenas de outros santos de Deus. Assim Deus inspirou os homens a profetizarem e a escreverem acerca do Plano Salvífico vigente, que seria em breve aperfeiçoado e expandido com a vinda de seu unigênito filho, ao nosso mundo visível. 

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).

domingo, 21 de agosto de 2016

SABEDORIA E JUSTIÇA


Certo dia vieram duas mulheres prostitutas e apresentaram sua causa diante de Salomão, rei de Israel, e uma delas disse:
 – Ó, rei Salomão! Eu e esta mulher moramos na mesma casa. Eu dei à luz um menino, e ela estava lá comigo. Dois dias depois do nascimento do meu filho, ela também deu à luz um menino. Somente nós duas estávamos na casa; não havia mais ninguém lá.
Uma noite, ela rolou sem querer sobre o seu filho e o sufocou. Então, se levantou durante a noite, enquanto eu dormia, pegou o meu filho e o colocou na cama dela. Depois colocou o menino morto nos meus braços.
No outro dia de manhã, quando eu me levantei para dar de mamar ao meu filho, vi que estava morto. Porém, quando reparei bem, percebi que não era o meu filho.
Mas a outra mulher disse:
– Não é verdade. Pelo contrário, meu filho é o que está vivo e o seu é o que está morto! E a primeira mulher respondeu:
– Não é, não! A criança morta é a sua, e a viva é a minha! E foi assim que discutiram na frente do rei.
Então o rei disse:
– Cada uma de vocês diz que a criança viva é a sua, e que a morta é da outra.
Então mandou buscar uma espada e, quando a trouxeram, disse aos guardas:
– Cortem a criança viva pelo meio e dêem metade para cada uma destas mulheres.
A verdadeira mãe do menino, com o coração cheio de amor e temor pelo filho, disse:
– Por favor, senhor, não o mate! Entregue-o a esta mulher!
Mas a outra disse: – Podem cortá-lo em dois pedaços! Assim ele não será nem meu nem seu.
Então o rei Salomão disse:
– Não matem a criança! Entreguem o menino à primeira mulher porque ela é a mãe verdadeira, pois preferiu entregá-lo a outra a vê-lo morto.
Todo o povo de Israel soube dessa decisão do rei Salomão e então todos sentiram um grande temor e respeito por ele, pois viram que Deus lhe tinha dado sabedoria para julgar com justiça.


As escrituras sagradas dizem que Deus deu a Salomão sabedoria e entendimento fora do comum; e conhecimentos tão grandes, que não podiam ser medidos. E que Salomão era mais sábio do que qualquer homem do Oriente ou do Egito, e do que todos os sábios: mais sábio do que Etã, o ezraíta, e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol.  Sua fama se espalhou por todos os países vizinhos. Dizem ainda as escrituras que Ele escreveu três mil provérbios e compôs mais de mil canções. Descreveu e analisou árvores e plantas, desde os cedros do Líbano até o hissopo, que cresce nos muros; e discorreu também sobre vários animais, pássaros e répteis que se arrastam pelo chão, e sobre os peixes. Reis do mundo inteiro souberam da sabedoria de Salomão e enviaram seus oficiais para ouvi-lo.
(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).

CONQUISTANDO A LIBERDADE


Certo príncipe, ao vencer um rei inimigo, arrebatou-lhe todas as suas posses, entre as quais estavam alguns escravos que lhe serviam como criados. Após notar e observar a dignidade e habilidade do mais jovem entre eles, lhe diz:
– De hoje em diante você será meu pajem de armas e me seguirá em todas as batalhas que eu for!
– Sim, meu senhor, ouço e obedeço. Serei seu pajem de armas e o seguirei em todas as batalhas que o senhor for! (Respondeu, resignado, o escravo).
Passados alguns anos, em uma violenta escaramuça, o valente príncipe já ferido e sem forças é cercado por cinco soldados dispostos a eliminá-lo o mais rápido possível, quando, como por um milagre, irrompe com espada na mão o seu pajem de armas; que com três rápidos e certeiros golpes decepa as cabeças de três dos soldados que o cercavam, matando os outros dois em seguida. Surpreso e feliz com a fidelidade e bravura do jovem escravo, o príncipe lhe diz:
– Peça-me o que quiser e lhe darei!
– Quero a minha liberdade!
– Muito bem! De hoje em diante não será mais escravo, mas, livre! Pode partir agora para sua terra natal.
Olhando firmemente nos olhos do príncipe, o pajem lhe diz:
– Meu príncipe! Se for do teu agrado gostaria de continuar como seu pajem de armas e servi-lo fielmente até o fim de meus dias.
– Não entendo! – contesta surpreso o príncipe – me pediu a liberdade e agora que a tem quer continuar como meu pajem de armas e me servir fielmente até o fim de sua vida?
Surpreso, mas contente, o príncipe ouve a resposta do pajem de armas:
– Antes, eu o servia porque não tinha opção, pois era escravo; e um escravo não tem vontade própria, pois deve obedecer a seu senhor. Mas agora que sou livre e com poder de decisão, vou servi-lo não porque sou obrigado, mas por que quero.  (PSRA)


No evangelho segundo o apóstolo João, o Mestre Divino sentencia: “Se Eu vos libertar; verdadeiramente sereis livres”. (Para me seguir!).                                                                                           (Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA ).

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O MARECHAL DA PAZ


 “Morrer, se preciso for; matar, nunca”. Esse era o lema de Cândido Mariano da Silva Rondon, militar, sertanista e geógrafo, o marechal Rondon, segundo nos é informado, lutou por uma política indígena mais adequada cujo objetivo era o de manter a unidade social dos indígenas brasileiros e de lhes garantir a sobrevivência com dignidade humana (sonho que até hoje não se concretizou). Este marechal da paz desbravou os sertões de Mato Grosso, sempre com a preocupação de não hostilizar os índios. Penetrou até o Paraguai e atingiu a Bolívia em 1906, ligando esses países ao sistema telegráfico nacional.
Rondon, ao fazer seu primeiro contato com os índios, os pôs sob a proteção da tropa que comandava, instruindo e inspirando-a a exercitar seu lema: (“Morrer, se preciso for; matar, nunca”).                                                                                                                         Cristo Jesus é descrito na bíblia como o “Príncipe da paz”, e morreu pelos pecados da humanidade, a fim de salvar a todos os que crerem no seu nome. 

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

SENTENÇAS LACÔNICAS



Júlio César, ao voltar vitorioso da campanha contra a Gália Transalpina, após anos de muita luta, penúria e renúncias, retornou a Roma em desfile triunfante exibindo, acorrentado, Vincegentorix,o poderoso chefe gaulês da tribo dos Arvérnios que quase lhe infringiu intensa derrota. César narrou esta conquista nos “Comentários da guerra Gálica”. Mas sua fulminante vitória na batalha contra Farnaces, filho de Mitridates, rei do Ponto, ele a narrou com apenas três palavras: “Veni, vidi, vici!” que quer dizer: “Vim, vi, venci!”. Anos depois, César, à frente de suas legiões, marchou contra a própria Roma, que temia seu poder crescente. E assim ao cruzar o rio Rubicão em direção a mais uma conquista, brada aos legionários que o seguiam: “A sorte está lançada”. Venceu e tornou-se ditador perpétuo do império romano. Anos depois, ao ser apunhalado por um grupo de senadores que o temiam, cai agonizante aos pés da estátua de Pompeu, e ao ver Brutus seu protegido com um punhal na mão exclama laconicamente: “Tu quoque, fili mi?” (Tu também, meu filho?).

 Leônidas, o rei espartano, quando reúne quatro mil soldados e leva trezentos para impedir a passagem do inimigo pelo desfiladeiro das Termópilas, procurava defender a Grécia da invasão persa, que trouxe um exército de mais ou menos 120 mil homens; recebeu a lacônica intimidação do comandante persa, que ao saber do número inferior de soldados a seu comando ordena: “Deponha as armas”. Recebendo também a lacônica resposta do rei espartano: “Venha buscá-las”. Inconformado com a resposta do rei Leônidas, o comandante persa ainda insiste com uma intimidação: “Saiba que nossas flechas sobre suas cabeças serão tantas que cobrirão a luz do sol!” Ao que o rei responde: “Ótimo! Lutaremos à sombra”.                


Quando um desesperado carcereiro da cidade de Filipos, que estava prestes a cometer suicídio, perguntou ao apóstolo Paulo o que deveria fazer para ser salvo; talvez esperasse do apóstolo aos gentios uma prédica de mais de uma hora, mas ao invés, ouve um axioma lacônico e completo: “Crê no Senhor Jesus e será salvo você e a sua casa”.

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

AMBIÇÃO SEM LIMITES

A lenda mitológica de Midas, rei da Frigia, é muito conhecida em vários países do mundo. Esta lenda nos fala da ganância de um homem poderoso e muito rico, que não se contentava com o muito que tinha e quase perdeu a vida por isso. Dizem que o que tinha de rico tinha de néscio.          Conta-se que tudo começou quando Sileno, (um amigo fiel e in­separável de Dionísio, o “deus” do vinho e da vegetação), durante uma festa em homenagem a Dionísio, bebeu um pouco mais do que de costume e, em­briagado, afastou-se dos companheiros e foi parar nos jardins do palácio do rei Midas, que o hospedou com todas as honrarias. Midas, o senhor de toda a Frigia, o reteve em seu suntuoso palácio durante dez dias, tra­tando-o com todo o respeito e consideração, fornecendo-lhe deliciosas iguarias.
Passado este período, o rei entregou o amigo a Dionísio, e este, para recompensá-lo pela hos­pitalidade dada ao seu amigo, disse-lhe que lhe concede­ria o que ele lhe pedisse. Ante tal promessa, um rei mais perspicaz talvez tivesse pedido: tornar-se ainda mais poderoso e invencível ou vida longa com boa saúde. (Quando Deus em sonhos apareceu ao rei Salomão e disse-lhe para pedir o que quisesse, este rei pediu sabedoria para governar seu povo com justiça). Mas o rei Midas declarou que para ele só uma coisa era mais valiosa neste mundo: o ouro. E em seguida, pediu a Dionísio o poder de transformar em ouro tudo quanto tocasse. Dionísio deve ter ficado espantado com esse pedido, mas como havia dado sua palavra não se recusou a atender ao pedido do rei e então, desde aquele momento, todo objeto, todo fruto, todo alimento que tocava se transformava em ouro. A princípio, uma grande alegria invadiu o coração do poderoso rei da Frígia. E pensando consigo ponderou que valera a pena ter gasto tanto dinheiro para tratar de maneira conveniente e farta o fiel e inseparável amigo de Dionísio; porque, certamente, seria bem recompensado, como o havia sido. Com orgulho e soberba, já maquinava planos para quando se tornasse o rei mais rico de toda a terra. Tudo que o rei Midas tocava com a mão transformava-se em ouro. Mas o inesperado começou a acontecer. Quando Midas tocava em um alimento para levá-lo à boca, este logo se transformava em uma bela peça de ouro puro, quando ia tomar um pouco de água, tanto a taça como todo o seu conteúdo transformavam-se em ouro. Quando mandava trazer um prato de especiarias ou frutas, ao serem tocados transformavam-se no valioso metal. Em apenas três dias seu te­souro foi enriquecido com uma imensa quantidade de ouro, mas não conseguira engolir nem um pequeno pedaço de pão e pela grande fome que sentia, quase não conseguia mais ficar de pé. Rogou, então, a Dionísio que lhe retirasse o dom que lhe concedera, ou logo estaria morrendo de fome! Dionísio, sabendo que isso logo iria acontecer, lhe atendeu pela segunda vez. Entristecido, o rei viu todo o seu idolatrado ouro transformado voltar ao seu estado natural, mas para se consolar comeu um farto banquete naquele dia.

A estória deste rei é semelhante à de muitas pessoas que, por amarem tanto o dinheiro e os bens materiais, e no afã de ajuntá-los, quase morrem de fome ou inanição.

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

AMBIÇÃO SEM LIMITES (Parte 2)


Um canzarrão de pelo escuro e de aspecto assustador ao passar por uma banca que vendia carnes, abocanha um grande naco e sai em louca disparada com a deliciosa presa na boca. Ao passar por uma pinguela sobre o riacho olha para baixo e contempla um canzarrão negro de aspecto horripilante com um gigantesco e apetitoso pedaço da carne na boca. O estúpido sem se dar conta de que contemplava a própria imagem refletida na água; sem hesitar pula sobre a suposta vítima soltando um apavorante latido a fim de intimidar-la. Ao abrir a boca e pular na água, o parvo perde a visão do suposto adversário, mas com agonia contempla o suculento naco de carne se perder nas profundezas do riacho.   
(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

5 MOTIVOS PRINCIPAIS PELOS QUAIS A SEPARAÇÃO (ENTRE CASAIS) É ACEITA POR DEUS

5 MOTIVOS PRINCIPAIS PELOS QUAIS A SEPARAÇÃO (ENTRE CASAIS) É ACEITA POR DEUS
Na igreja onde pastoreei em Goiânia, um esposo me procurou dizendo que estava na dúvida se separava ou não da esposa que estava agindo de forma obsessiva e descontrolada, (eles tinham 3 filhos), disse-lhe que orasse com mais firmeza e concentração sobre esse assunto , e um dia ao acordar olhou e viu sua esposa de pé diante dele com um cabo de enxada nas mãos olhando de forma ameaçadora para ele, levantou-se rapidamente, juntou suas coisas e separou-se dela.
Depois fiquei sabendo de uma senhora que se queixava ao seu pastor, que seu esposo agia de forma violenta e a agredia sempre, o pastor aconselhou que ela tivesse mais fé e orasse por ele, mas que jamais poderia se separar, uma semana depois foi morta pelo esposo com uma cadeirada na cabeça.
Segundo escreveu um comentarista bíblico e postou em um blog, essas são situações em que o divórcio não fere os votos feitos perante a Deus. (Muito interessante, mas claro que cada caso é um caso, e nem tudo que parece que é o é em realidade). Diz ele:
Assim como existem mulheres que vivem em relacionamentos destrutivos, também existem homens! E ambos evitam falar sobre esse assunto por medo da solidão ou, até mesmo, por causa de futuras dificuldades financeiras que podem chegar com uma possível separação. O que interfere também nessa decisão são os filhos, que podem sofrer com tudo isso. ALGUNS CRISTÃOS AFIRMAM QUE A ÚNICA JUSTIFICATIVA PARA QUE UMA SEPARAÇÃO ACONTEÇA É O ADULTÉRIO. Existem varias razões para se recorrer ao divórcio sem que isso seja visto como uma violação dos votos sagrados que o casal fez. O que na realidade quando um desses fatos acontecem já é uma quebra dos votos por parte de um dos cônjuges.
Existem muitos outros fatos que podem levar a separação, mas  os principais cremos que são:
OCIOSIDADE                                                                 
Não existe nenhuma razão para que o marido saudável não trabalhe. O papel maior do homem é sustentar a sua família e oferecer uma vida confortável para sua esposa e filhos. A família de um homem é a sua verdadeira mordomia e também sua única responsabilidade. Por isso, nosso Senhor não exige que uma ‪ Mulher‬ continue lutando por um‪ Casamento‬ no qual o seu esposo seja negligente e não se importe se seus filhos estejam passando por necessidade.
TRAIÇÃO                                                                                  Ninguém é capaz de viver feliz e satisfeito com um relacionamento onde o cônjuge é traidor! Um bom cristão sente prazer em viver ao lado de seu escolhido, trocando carinhos, companheirismo, prazer, tristeza e conquistas ao lado de sua família. Logo depois de uma traição, pode, sim, aparecer um sincero arrependimento do traidor, que decide abandonar a prática da traição, isso pode fazer com que o divórcio seja adiado, porém, isso vai depender da vontade que ele tem de mudar e da capacidade que a pessoa traída tem de superar a traição e continuar ao lado da pessoa que a traiu. É necessário que você entenda como Deus realmente julga sobre esse tipo de ‪‎Comportamento‬ abusivo, se o traidor fez seus filhos e companheiro chorar de vergonha, tristeza e medo, ele vai aceitar e ser a favor do divórcio.
VIOLÊNCIA                                                                   
Seja ela, moral, física, patrimonial, sexual ou psicológica, todas são consideradas crime no nosso país, de acordo com a lei Maria da Penha, e Deus vê todas elas da mesma forma, como um crime. Se um dos parceiros é capaz de praticar algo que citamos acima, ele não é digno do cônjuge que está ao seu lado.
VÍCIOS                                                                          
Um casamento que no qual existe uma pessoa viciada em pornografia, sexo, jogos, drogas e álcool ou qualquer outro tipo de vício que ofereça prejuízo a sua família e a si próprio, não é visto com bons olhos por Deus. Se ele não expressa vontade de mudar esse tipo de comportamento destrutivo, ele não pode exigir que seus filhos e cônjuge tenham obrigação de aceitar e aturar esse tipo de situação.
Deus jamais exigiria que uma pessoa ficasse ao lado de alguém que lhe ofereça qualquer tipo de prejuízo e ameaça, seja ela física, emocional ou financeira, por conta de seus vícios.
CRIMES
Um casamento que tenha uma pessoa envolvida em roubos, extorsão, homicídio, tráfico de drogas, entre outros, não é visto como uma relação saudável por Deus. Por isso, nenhum cristão que seja honesto vai querer continuar ao lado de uma pessoa que cometa crimes, coisa que nosso senhor condena. Agora, se a pessoa mostrar arrependimento sincero, incluindo o abandono do pecado, confissão e reparação de suas ações, fica a critério de seu companheiro em permanecer ou não ao seu lado e perdoar.




quinta-feira, 21 de julho de 2016

LIVRO DE ESTÓRIAS FÁBULAS E PÁRÁBOLAS


Já está a disposição do público o livro: “Parábolas, Fábulas e Estórias Que Edificam a Alma”. De Paulo Sergio Rocha Arantes. Nessa obra o autor procura de uma forma agradável e compreensível transmitir e inspirar nos leitores, preceitos cristãos independente da religião ou ideologia dos mesmos, (contém vários desenhos ou ilustrações). É um livro onde se pode ler em casa, no ônibus, em salas de espera, na cabeceira da cama ou em qualquer lugar. Está a disposição pelo E-mail: Prpauloarantes@hotmail.com, e pelo fone:  (64) 999612557(vivo) // (62) 982391772 (tim)                                                                                                       (64) 992519743 (claro).

CAIM PAI DA PRIMEIRA RELIGIÃO INVENTIVA

Coabitou Adão com Eva, sua mulher. E então concebeu e deu à luz a Caim. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. No dia em que deviam trazer as ofertas ao Senhor, Caim trouxe alguns dos produtos da terra e os apresentou a Deus em oferta. Abel, por sua vez, pegou o primeiro e o melhor cordeiro nascido no seu rebanho, matou-o e ofereceu-o em sacrifício a Deus. Agradou-se o Senhor Deus de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor:
– Por que você anda irado, e por que descaiu o seu semblante?  – Se você agir e se comportar bem, não é certo que será aceito? Se você tivesse feito o que é certo, estaria tranqüilo; mas você agiu mal, e por isso o pecado está à porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você pode e precisa vencê-lo.
Passados uns dias disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.
Disse o Senhor Deus a Caim: – Onde está Abel, teu irmão?  – Ele respondeu: – Não sei, acaso sou eu protetor de meu irmão?
E disse Deus: – O que você fez? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.
Caim é o exemplo clássico da religião humana que se opõe a Deus e procura inventar a sua própria, conforme seu conveniente pensamento, interesse e ideologia. Por inveja e por permitir que a maldade enchesse seu coração chegou a matar seu próprio irmão que era justo e temente a Deus.

(Posteriormente esta se tornou uma das características de várias religiões inventivas; perseguir e até matar seus semelhantes em nome de Deus).
Subjetivamente entendemos que tanto Abel como Caim foram instruídos por Adão seu pai, sobre a forma correta de se adorar a Deus, e que ofertas e sacrifícios pelo pecado só poderiam ser realizados através de um cordeiro, e jamais com produtos da terra. Ao sacrificar o cordeiro, teriam através deste ato, pela fé viva e graciosa, os pecados perdoados e ainda assim declarar que criam no poder remidor de Cristo, o cordeiro de Deus que um dia viria a este mundo, assumindo forma humana, a fim de reconciliar o homem com Deus; ensinando, assim, às gerações posteriores a verdadeira conduta para se cultuar e adorar ao Criador, conforme o primeiro homem fora instruído pelo próprio Deus.
Caim, ao oferecer os frutos da terra como sacrifício; e não um cordeiro, conforme instruções recebidas; instituía a rebeldia contra o mandamento oral de Deus, e estabelecia uma nova religião, nascida de uma mente humana aliada e inspirada pelo maligno; negava a fé no Messias, que é o cordeiro de Deus que redime o homem de todo o pecado.
Não sacrificando o cordeiro, que era também um ato profético, que anunciava e alimentava a esperança da vinda do Cristo de Deus a este mundo, aspirava também, guiado pelo maligno, bloquear o projeto salvífico de Deus à posteridade humana através da expiação de Cristo; que é o perdão dos pecados daqueles que se arrependem e os confessam; acompanhado da reconciliação com Deus, através do sacrifício de uma vítima inocente (cordeiro). No Antigo Testamento, desde o livro de Gênesis; a vítima era um cordeiro, figura e símbolo do Cristo crucificado.
A religião de Caim foi a primeira religião inventiva sobre a face da terra. São João, apóstolo, sobre Caim nos adverte: “Não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou o seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas”.

Por inveja e provavelmente por medo de que a primeira e verdadeira religião se propagasse e encontrasse guarida nos corações humanos, Caim mata seu irmão e sai da presença de Deus, fundando e inaugurando assim uma nova religião humanista e falsa. Caim foi o primeiro satanista da terra, (São João, o apóstolo, diz que ele se tornou do maligno e não pertenceu mais a Deus) esta conduta foi escolha sua, apesar de até mesmo Deus ter intentado demovê-lo de sua atitude calamitosa; mostrando-lhe até quais seriam as consequências negativas de seus atos sobre a sua própria pessoa.

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

A INFLUÊNCIA NEGATIVA DA RELIGIÃO DE CAIM

E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que todo pensamento e imaginação de sua mente eram totalmente maldosos. Então, entristeceu-se o Senhor Deus de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
E disse o Senhor: Destruirei de sobre a face da terra o homem que criei, desde o homem até os animais.
Noé, porém, achou graça aos olhos de Deus. Noé era homem justo e reto entre aqueles homens perversos; Noé andava com Deus. Tinha três filhos: Sem, Cam e Jafé.
A terra, porém, estava corrompida diante de Deus e encheu-se de violência.
Então, disse Deus a Noé: – O fim de toda esta geração é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência. Faça uma grande arca da madeira de gofer com compartimentos. Sua medida será de cento e trinta e três metros de comprimento por vinte e dois de largura e treze de altura. Faça na arca uma janela de quarenta e cinco centímetros na parte de cima e a porta da arca ao seu lado, faça andares baixos, segundos e terceiros.
Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda carne em que há espírito de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra expirará. Mas com você estabelecerei minha aliança; você entrará na arca com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie colocará na arca, para conservá-los vivos com você; macho e fêmea serão. De todo animal limpo tomará sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. E armazena toda comida que se come e ajunta-a; pois será para mantimento, para você e para os animais.
Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhe mandou.
Quando tudo estava preparado, disse o Senhor a Noé: Entra com sua família na arca, porque já vem o dilúvio. E esteve o dilúvio quarenta dias sobre a terra; e aumentaram as águas e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra. (Todo ser vivo que vivia na terra e que não estava dentro da arca p
 ereceu).
A influência de Caim foi tão maligna e destrutiva, que ao entusiasmar a humanidade para uma vida livre, sem regras, ou compromisso com os padrões da ética e da moral estabelecidos por Deus culminou na destruição de toda a humanidade, através do dilúvio, salvo o justo Noé, que escolheu o caminho de Deus e não se deixou perverter.

Após as águas do dilúvio baixarem e Nóe e sua família pisarem em terra firme o seu primeiro ato foi o de edificar um altar ao Deus criador, e oferecer-lhe sacrifícios de adoração e gratidão. Mas infelizmente no coração de Cam, um dos filhos de Noé, a semente do maligno e da religião inventiva já estava plantada e posteriormente foi muito desastroso.l7kç Assim sendo, as religiões inventivas e ideologias ateístas nunca pararam de se multiplicar, pois assim confundem e arrebatam muitos corações humanos, afastando-os do único e verdadeiro caminho que conduz o homem a Deus. Estas, quando não matam ou perseguem os agregados da fé viva no Senhor Deus, procuram fazer alianças com eles para assim poderem sutilmente penetrar e contaminar a verdadeira fé.
Muitas organizações religiosas e anti-religiosas ainda nos dias de hoje perseguem matam e intentam destruir os que buscam a fé simples e verdadeira no Criador, e quase sempre em nome de Deus ou de uma nova ordem mais justa e mais humana. Este método é a herança de Caim; pai das religiões inventivas.

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).

sábado, 16 de julho de 2016

O NOBRE E O CAMPONÊS


Conta-se que certo hindu de estirpe nobre, em uma expedição pelas montanhas, foi o único sobrevivente de um acidente ocorrido durante o trajeto; moribundo, foi encontrado por um pobre camponês que se compadeceu dele. Ao acordar, o nobre pediu um pouco de água, pois estava sedento, o camponês, ao pegar um recipiente de bambu, colocou nele a água e o levou a sua boca, mas ele se recusou a beber mesmo estando morrendo de sede. Sem entender, o camponês lhe perguntou por que recusara a água, e surpreso ouviu a resposta:
– Nunca um membro de minha ilustre família tomou água em recipiente de material ordinário, senão em recipientes de material nobre, como o ouro ou a prata; não posso desonrar minha família e nem meus antepassados; será que o senhor não tem pelo menos um recipiente de bronze polido? Pois estou sedento.
– Meu amigo! Sou muito pobre, só tenho recipientes de bambu ou madeira, mas eu insisto, beba! Ou morrerá de sede.
– Não! Prefiro morrer de sede a quebrar as tradições de meus pais!
Algumas horas depois, morreu de sede. 

O orgulho e o apego excessivo às vãs tradições ou aos bens materiais são caminhos que nos levam à destruição e nos distanciam cada vez mais de Cristo e sua salvação. O Mestre Divino disse: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”... Pois: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”.
Portanto, deixemos as vãs tradições, a idolatria às filosofias religiosas, e busquemos com mais ímpeto ao Cristo de Deus enquanto se pode achar. Ele mesmo disse: “... Entra no seu quarto e, fechando a porta, ora ao Pai celestial, que o vê em secreto; e o Pai, que o vê em secreto, o recompensará”.                                      

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).



BUSCANDO A FELICIDADE

Eliaquim não era uma má pessoa, mas vivia insatisfeito com sua vidinha tranquila e pacata.
–Vou em busca da felicidade! Pensou consigo. Em seguida, reuniu a mulher e os filhos ainda pequenos, e disse:
– Estou farto dessa vida, sou muito infeliz, vou embora, em busca da felicidade! Aqui eu sei que ela não está; adeus! (Sem olhar atrás, partiu em busca da tão sonhada felicidade).
Os anos se passaram, mas Eliaquim não desistia, continuava na sua busca: de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo e, fazendo um trabalho aqui outro ali, ia se mantendo. Até que um dia, com pouquíssimo dinheiro, deitou-se no banco da praça de uma cidade. Pela madrugada, dois assaltantes lhe deram uma pancada na cabeça para lhe roubarem; ao despertar pela manhã, não se lembrava de nada, havia perdido a memória e o único documento que possuía. Só se lembrava de seu primeiro nome e que estava em busca de algo, talvez a felicidade.     
Passado algum tempo, chegou a uma outra cidade que lhe pareceu muito agradável e aconchegante. Caminhando sem destino, chegou a um bairro humilde e parou diante de uma pequena casa, bateu na porta e ao ser atendido por uma mulher disse:
– Senhora! Sou viajante, necessito de trabalho e vejo que sua casa carece de reparos, se quiser posso fazê-los, cobro muito barato.
– Gostaria muito, mas sou uma mulher sem marido e com dois filhos para criar, somos muito pobres e não podemos pagar.
– Posso trabalhar pela comida e pelo pouso. Responde Eliaquim.
– Sendo assim, está combinado, pode começar agora mesmo.
Por alguns dias esteve trabalhando naquela casa e ao observar a mulher de mãos dadas com os filhos e agradecendo a Deus por todos os seus benefícios, apesar da vida de dificuldades que levava, pensou: – Que mulher maravilhosa, e que filhos! Se essa extraordinária mulher aceitasse ser minha esposa certamente eu seria o homem mais feliz do mundo e a minha busca terminaria aqui; afinal, esta foi a cidade mais aconchegante que eu já encontrei. Mas que é isso que estou pensando! Um “Eliaquim ninguém” como eu!
Mas, enfim, criou coragem e após tecer-lhe alguns elogios, fez o pedido.
Então, a mulher lhe disse:
– Vá até a barbearia mais próxima, corte o cabelo, tire a barba e eu lhe darei a resposta.
Ao voltar da barbearia foi recebido pela mulher que, cheia de alegria, o convidou a entrar em seu quarto e em seguida lhe mostrou um velho álbum de fotografias dizendo:
– Antes de abrir este álbum olhe-se no espelho!
 Após olhar-se no espelho, abriu o álbum de fotografias e, espantado, gritou dizendo:
– Mas este aqui em todas estas fotos sou eu! Agora me lembro, minha memória voltou! Que tolo eu fui, desprezei os maiores tesouros da minha vida em busca de uma ilusão! A felicidade sempre esteve a meu lado, mas eu não a sentia, estava cego pelo meu egoísmo. Tive que rodar quase meio mundo e perder muitos anos para descobrir que a felicidade sempre esteve ao meu alcance!
Voltando-se para a mulher lhe diz:
– Querida, você e as crianças podem me perdoar?  
– Claro que sim, nunca desistimos de você e sempre estivemos a sua espera. Venha! Vamos contar a eles.
A felicidade nem sempre está nos longínquos lugares que idealizamos e tampouco no acúmulo de bens materiais, ou posições elevadas que alcançamos, mas está dentro de nós e precisa ser desenvolvida e conquistada, consiste no estilo de vida que levamos, em como a vemos e também entre as pessoas com as quais convivemos.

A própria comunhão com Deus e compreensão de seu plano de salvação em seu infinito amor por nós, já nos proporciona uma grande felicidade. Neemias, o profeta bíblico da restauração, dizia: “A alegria do Senhor é a vossa força”.                                                                 

(Retirado do livro: -PARÁBOLAS FÁBULAS E ESTÓRIAS QUE EDIFICAM A ALMA - ).